Você já ouviu falar que a Medusa era um monstro com cabelos de cobra e olhar que virava gente em pedra, certo?
Mas essa não é toda a verdade.
Antes de virar “a Górgona”, Medusa era uma jovem sacerdotisa. Era pura, devota e cheia de vida. Mas sofreu violência e, em vez de receber ajuda, foi punida.
Foi assim que a vítima virou vilã.
Este espaço existe para contar a parte da história que quase ninguém fala.
Para mostrar a injustiça que ela viveu.
E para lembrar que, infelizmente, muitas mulheres ainda passam por isso: o medo, o trauma e a luta para seguir em frente.
Aqui, Medusa pode falar.
E, através dela, damos voz a todas que já foram silenciadas.
“Acompanhe cada capítulo desta história. Entre, leia, reflita e compartilhe. Porque a voz de Medusa é, também, a voz de todas as mulheres que já foram silenciadas.”
OBS: Essa história é baseada no livro Metamorfoses do escritor e poeta Ovidio e não da versão classica grega, onde Medusa é um monstro desde que nasceu.
Quem foi Ovídio
Nome completo: Públio Ovídio Nasão.
Período: poeta romano, viveu entre 43 a.C. e 17/18 d.C.
Obra mais famosa: Metamorfoses, um poema épico com 15 livros reunindo mais de 250 histórias da mitologia greco-romana.
Ele escrevia em latim, não grego, e sua audiência principal eram os romanos cultos do Império.
Ficou famoso por dar um tom mais humano, trágico e psicológico às histórias — muitas vezes mudando ou acrescentando detalhes para criar mais emoção ou moralidade.
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